sexta-feira, 17 de agosto de 2007

Rosas




No meio da madruga são apenas palavras que se vão,
Que se perdem na imensidão da noite tão fria quanto meu amor,
Palavras sem sentido que fogem da cabeça de um apaixonado,
Em meio a dor as lagrimas escorrem pela minha cara,
Durante a escuridão dos meus pensamentos,
Meu coração para de bater aos poucos,
E na velocidade em que as lagrimas escorrem pelos meus olhos,
E o vento norte que vem não as deixa ali por muito tempo,
E carrega-as para bem longe transformando a dor da solidão,
Nas gotas de água pertencente as pétalas das rosas,
Das quais minhas lagrimas caem,
Mesmas rosas que jurei um amor tão belo quanto suas pétalas,
E meu sangue manchado em seus espinhos mostra,
O quão é doloroso continuar a vagar no mesmo caminho,
O amante apaixonado derrama lagrimas,
Com seu coração quebrado ele as vê escorrer,
De seus olhos ate as rosas, e na escuridão da solidão,
O brilho do poeta se perdeu, deixando pra traz,
Um caminho de rosas negras,
Que brotaram por onde passou, nascidas das lagrimas que derramou...

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